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domingo, 11 de agosto de 2013

Aumentativo e diminutivo de 'fruta' fruta - frutinha - frutona (termos usuais) Apimentando o assunto: Às vezes, a escolha dos sufixos para a formação do aumentativo e diminutivo varia entre o português europeu e o português brasileiro, e também, conforme a região, o costume. Essas variações ocorrem por questões fonéticas. As formas ditas sintéticas irregulares, os chamados eruditos, são interessantes, porém não muito produtivas. Existem, mas não para todas as palavras. Os alunos, ao trabalharem com os sufixos diminutivos -inho e -zinho, deveriam pesquisar e saber quando usar um ou outro. Seguem algumas regras aplicadas ao português brasileiro: O uso de -inho e -zinho Depende da base na qual o sufixo será ligado. O sufixo - inho liga-se ao radical, e no geral, quando a palavra de base termina em vogal átona: cas/a = cas+inh+a (casinha) cadern/o = cadern+inh+o (caderninho) O sufixo -zinho liga-se à palavra: tambor = tambor+zinho = tamborzinho Quando se usa: Palavras terminadas em som nasal: anão = anão+zinho (anãozinho) fã = fã+zinho (fãzinho) Palavras terminadas em vogal tônica: café = café+zinho (cafezinho) urubu = urubu+zinho (urubuzinho) Palavras terminadas em ditongo: céu = céu+zinho (ceuzinho) raio = raio+zinho (raiozinho) Com palavras paroxítonas: árvore = árvore+zinho (arvorezinha) príncipe = príncipe+zinho (principezinho) Além disso, é importante observar que certas formas de diminutivos sintéticos irregulares consagradas pelas gramáticas, representam mais formas derivacionais do que diminutivos propriamente ditos. Por exemplo: caixa/caixote/caixão caixa/caixinha/caixona Considerando as sequências em (1) e (2) percebe-se que há uma diferença semântica entre as duas séries, se o que se pretende levar em conta é o grau de grandeza a partir do primeiro elemento: caixote não é diminutivo de caixa, e caixão pode não ser o aumentativo daquela caixa. No entanto, em (2) a ideia de graus de grandeza está bem clara e a imagem do objeto é preservada. Ver lista de Aumentativos e diminutivos http://www.lpeu.com.br/q/hrdti Fote:http://www.lpeu.com.br/q/g8fg0

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Artigo

Pessoal, vamos começar por uma classe de palavras que de todas é a menor e por ser uma classe de palavras este assunto faz parte da morfologia da nossa língua. MORFOLOGIA Artigos Os artigos figuram-se entre as dez classes gramaticais que compõem uma das partes relacionadas à gramática, ora denominada de Morfologia. Conceituam-se como sendo o termo que antecede o substantivo com a finalidade de determiná-lo ou indeterminá-lo. Semelhantemente aos outros elementos que constituem tais classes, se perfazem de determinadas características que lhes são específicas, dentre elas, o fato de serem passíveis de flexões, tanto de número quanto de gênero. Como visivelmente demarcadas em: O GAROTO - A GAROTA - AS CRIANÇAS Outro aspecto notório que também se liga a esta flexibilidade é o caso de os artigos juntarem-se às preposições, resultando em novas formas, como por exemplo: a+o = ao; em+um= num; em +uma=numa... De acordo com as já citadas finalidades, classificam-se em definidos e indefinidos. Assim sendo, vejamo-los de modo particular: Artigos definidos – São utilizados para indicar seres determinados, individualizando-os. Ex: Jogo de Bola A bela bola Rola: A bela bola do Raul. Bola amarela, A da Arabela. A do Raul, Azul. Rola a amarela E pula a azul. [...] Cecília Meireles O que devemos nos atentar é para o fato de que nem sempre o artigo se encontrará justaposto ao substantivo, podendo haver entre eles uma palavra pertencente a outra classe gramatical, como é o caso da primeira estrofe, em que um adjetivo (bela) ocupou tal posição: A bela bola Rola: A bela bola do Raul. Artigos indefinidos – Indicam seres não mais de uma forma específica, mas de modo generalizado, vago. Ex: Projeto de prefácio Sábias agudezas... refinamentos... - não! Nada disso encontrarás aqui. Um poema não é para te distraíres como com essas imagens mutantes de caleidoscópios. Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe Um poema não é também quando paras no fim, porque um verdadeiro poema continua sempre... Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras. Mario Quintana Há algumas peculiaridades concernentes ao emprego da classe em questão dignas de nota. Para tanto, observemos: a) É facultativo o emprego do artigo antes de nomes próprios personativos quando há ideia de familiaridade ou afetividade. Exs: O Pedro é meu primo mais velho / Cristina é amiga para todos os momentos. b) Recomenda-se o uso do artigo depois do numeral “ambos”. Ex: Ambos os colegas estão pleiteando a vaga de monitoria. c) O artigo encontra-se presente antes de nomes próprios personativos, quando estes estiverem sob sua forma pluralizada. Exs: Os Fontes, Os Incas, Os Astecas... d) Emprega-se o artigo depois do pronome indefinido “todo” de modo a conferir a noção de totalidade. Ex: Por toda a cidade constatamos uma intensa poluição visual. e) Prescindem-se do artigo alguns nomes próprios indicadores de lugar, outros não. Como é caso de: A Bahia continua linda. Manaus é considerado um polo industrial. f) Estando no singular, o artigo definido pode designar toda uma espécie. Ex: A dignidade é uma virtude humana.
Pessoal, vamos começar por uma classe de palavras que de todas é a menor e por ser uma classe de palavras este assunto faz parte da morfologia da nossa língua. MORFOLOGIA Artigos Os artigos figuram-se entre as dez classes gramaticais que compõem uma das partes relacionadas à gramática, ora denominada de Morfologia. Conceituam-se como sendo o termo que antecede o substantivo com a finalidade de determiná-lo ou indeterminá-lo. Semelhantemente aos outros elementos que constituem tais classes, se perfazem de determinadas características que lhes são específicas, dentre elas, o fato de serem passíveis de flexões, tanto de número quanto de gênero. Como visivelmente demarcadas em: O GAROTO - A GAROTA - AS CRIANÇAS Outro aspecto notório que também se liga a esta flexibilidade é o caso de os artigos juntarem-se às preposições, resultando em novas formas, como por exemplo: a+o = ao; em+um= num; em +uma=numa... De acordo com as já citadas finalidades, classificam-se em definidos e indefinidos. Assim sendo, vejamo-los de modo particular: Artigos definidos – São utilizados para indicar seres determinados, individualizando-os. Ex: Jogo de Bola A bela bola Rola: A bela bola do Raul. Bola amarela, A da Arabela. A do Raul, Azul. Rola a amarela E pula a azul. [...] Cecília Meireles O que devemos nos atentar é para o fato de que nem sempre o artigo se encontrará justaposto ao substantivo, podendo haver entre eles uma palavra pertencente a outra classe gramatical, como é o caso da primeira estrofe, em que um adjetivo (bela) ocupou tal posição: A bela bola Rola: A bela bola do Raul. Artigos indefinidos – Indicam seres não mais de uma forma específica, mas de modo generalizado, vago. Ex: Projeto de prefácio Sábias agudezas... refinamentos... - não! Nada disso encontrarás aqui. Um poema não é para te distraíres como com essas imagens mutantes de caleidoscópios. Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe Um poema não é também quando paras no fim, porque um verdadeiro poema continua sempre... Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras. Mario Quintana Há algumas peculiaridades concernentes ao emprego da classe em questão dignas de nota. Para tanto, observemos: a) É facultativo o emprego do artigo antes de nomes próprios personativos quando há ideia de familiaridade ou afetividade. Exs: O Pedro é meu primo mais velho / Cristina é amiga para todos os momentos. b) Recomenda-se o uso do artigo depois do numeral “ambos”. Ex: Ambos os colegas estão pleiteando a vaga de monitoria. c) O artigo encontra-se presente antes de nomes próprios personativos, quando estes estiverem sob sua forma pluralizada. Exs: Os Fontes, Os Incas, Os Astecas... d) Emprega-se o artigo depois do pronome indefinido “todo” de modo a conferir a noção de totalidade. Ex: Por toda a cidade constatamos uma intensa poluição visual. e) Prescindem-se do artigo alguns nomes próprios indicadores de lugar, outros não. Como é caso de: A Bahia continua linda. Manaus é considerado um polo industrial. f) Estando no singular, o artigo definido pode designar toda uma espécie. Ex: A dignidade é uma virtude humana.